25.11.13

Dizes que não queres repetir tudo o que te disse que não gosto muito. Na verdade aquilo que me faz mesmo confusão. Talvez tenha duas hipóteses. Talvez essas sejam as mesmas que tenho em qualquer situação pela qual passe na vida: confiar ou não confiar. Aceito tudo o que vem de ti, pois a minha decisão foi a primeira. Talvez porque te amo, ou porque o tempo ao teu lado me ensinou a confiar. Ou ainda porque não foi o tempo, mas foste tu, com todos os teus “gosto muito de ti” ou “tenho saudades tuas”. Tudo o que me fez confiar em ti, independentemente de tudo o que pudesse acontecer connosco. Uns dizem que é inocência, porque não se põem as mãos no fogo por ninguém. Mas eu não acredito, e espero que tu também não. Pela primeira vez escrevo sinceramente, tentando não usar metáforas. Pela primeira vez, há não muito tempo, senti que por ti talvez pusesse as mãos no fogo, ao defender as minhas convicções e esperanças em ti, pondo-te à frente de muitos e ao lado de poucos outros, por quem tenho a maior consideração. Por ti eu luto, não direi diariamente, porque há dias em que me sinto cansado e que só me apetece acordar numa sexta-feira breve, mas luto. Luto com esperança que possas ser quem eles diziam que ia aparecer e que me iria mudar. Não senti uma mudança dramática na minha vida, mas senti que várias coisas na minha vida foram mudando, quase sem eu dar por isso. Outras coisas eu sei que estou a mudar e ainda não sei quais. Mas sei que tu és o motivo subentendido. E agradeço-te por isso, porque me fazes crescer, evoluir. Tal como o amor, que não é estático, que se sente em mudança frequente. Felizmente que ainda cresce e espero que rompa muitos muros, de Abril em Abril. Não te arrependas. Prometo também não me arrepender. De nada. 

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