28.11.11

não digas amor em vão. faz-me confusão ver todas essas manifestações alegres de tanto amor que todos parecem ter para dar. há amor aqui e amor ali, amor daqui a bocado e ao virar da esquina. só faltam cartazes a apelar ao amor e, à frente, um numero de telemóvel. não acredito nisso: na maior parte das vezes o que se chama ao amor é pouco mais que uma amizade que nem o chega a ser. é pouco mais que uma paixão de duas semanas. a maior parte das pessoas nem ama nem se deixa amar. regem-se por um conjunto de palavras e emoções embaladas que lhes parecem inerentes. não é amor, não é amor. lamento. e lamento que Ele esteja a cair na usual rotina do dia-a-dia. o amor é algo raro. não digo amor verdadeiro porque presumo que não aja amor falso. o amor, só amor, assim, quase não existe.

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